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A quarentena imposta pela pandemia da COVID-19 causou uma série de transtornos ao esporte, desde a impossibilidade de treinamento ao adiamento dos Jogos Tóquio 2020. Para uma atleta, porém, essa parada forçada veio a calhar. Sofrendo com um edema ósseo no punho esquerdo desde o primeiro semestre de 2019, a saltadora do Fluminense Ingrid Oliveira ganhou um tempo precioso para se recuperar e, quando tudo isso passar, voltar aos treinos com força total para a disputa do Pré-Olímpico, ainda sem data definida.
Ingrid já sofria com a lesão no punho antes do Troféu Brasil, disputado em março do ano passado, quando conquistou o ouro e repetiu o índice para o Mundial, alcançado na Taça Brasil, em novembro de 2018. As dores a impediram de competir no Grand Prix da Espanha e a fizeram abandonar o Campeonato Mundial da Coreia após a disputa da plataforma mista. A atleta tricolor ainda conseguiu superar a falta de treinamento adequado e chegou à final dos Jogos Pan-americanos Lima 2019 e, em fevereiro desse ano, deu seu primeiro passo rumo a Tóquio ao garantir vaga no Pré-Olímpico durante o Campeonato Brasileiro Interclubes.
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Agora, Ingrid aproveita o tempo longe da piscina para se dedicar aos exercícios de fisioterapia, feitos em casa devido a quarentena. O objetivo é estar livre das dores quando puder voltar a treinar na piscina e chegar 100% ao torneio classificatório para os Jogos Olímpicos.
"Já fazia os exercícios de fisioterapia antes da quarentena pois ainda sentia um pouquinho de dor quando treinava, mas não era muita porque estava saltando da plataforma de cinco metros. Ia começar a treinar na de dez metros na semana em que começou a quarentena. Esse tempo longe da piscina é chato, mas sei que está ajudando na minha recuperação. Quanto menos forçar o punho, mais rapidamente vou melhorar. Gostaria de estar treinando, me preparando, mas também sei que o importante é tratar essa lesão para ela não voltar quando retomar os treinos. A parada é ruim, mas estou vendo o lado bom", disse a atleta tricolor.
Os exercícios de recuperação são passados pela equipe do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Para o coordenador de fisioterapia da entidade, Ronaldo Aguiar, Ingrid tem apresentado boa evolução com o tratamento.
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"Temos dado o suporte de tratamento fisioterapêutico para uma lesão crônica de punho, realizando técnicas de analgesia e fortalecimento gradativo da musculatura intrínseca. Neste período de quarentena, estamos em conjunto com a preparação física orientando e passando exercícios, em alguns momentos on-line e em outros com exercícios no celular para mantermos as aptidões físicas e os exercícios de ativação muscular e mobilidade articular. Esperamos em breve retornar as atividades normais de treino específico para em conjunto com o técnico e a preparação física monitorar as cargas de treino, prevenindo lesões e gradativamente crescendo cargas para voltarmos o mais rapidamente ao nível atlético de antes", explicou Ronaldo.
De olho na disputa do Pré-Olímpico, a técnica de saltos ornamentais do Fluminense e da seleção brasileira, Andreia Boehme, espera que esse tempo seja o suficiente para que a lesão seja totalmente curada.
"A Ingrid está perdendo tempo de treinamento, mas está ganhando tempo para a recuperação. Quando voltar para a piscina, poderá fazer saltos que antes da quarentena não conseguíamos fazer", afirmou a treinadora.
Texto: Comunicação/FFCFoto: Jonne Roriz/Exemplus/COB
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