_{Vice-presidente de Marketing do clube, Idel Halfen, e o diretor de Sustentabilidade, Luiz Carlos Rodrigues com Sabrina Petry e Isabela Esteves, responsáveis pela formatação do relatório sócio ambiental}

Como forma de comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente e manter o pioneirismo de um clube de futebol em práticas sustentáveis, o Fluminense lançou na tarde desta segunda-feira seu Relatório de Sustentabilidade Sócio Ambiental. O evento, realizado na sede das Laranjeiras, contou com a presença do vice-presidente de Marketing do clube, Idel Halfen, e do diretor de Sustentabilidade, Luiz Carlos Rodrigues, que apresentaram os principais pontos praticados em todas as áreas. Leia aqui o relatório.

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Iniciado em novembro de 2011, o trabalho do Fluminense em prol do meio ambiente traz uma nova identidade para o clube, com planejamento, desenvolvimento de projetos e busca por parcerias. À frente do Departamento de Sustentabilidade, Luiz Carlos explica que o relatório retrata uma primeira história desse trabalho e estrutura do clube, tal qual as grandes empresas.

"Fizemos um estudo de como o Fluminense, em termos de futebol, esportes amadores e social, produz gases efeito-estufa. Em cima disso, começamos a desenhar os trabalhos necessários para reduzir essas emissões. Além de contribuir para o meio ambiente, isso reduz custos para o Fluminense e traduz a imagem de um clube que está olhando para o futuro", afirmou Luiz. Ele ainda citou a necessidade de unir natureza e esporte.

"Todo mundo que faz esporte precisa de ar, de água limpa. Então, estamos trabalhando a natureza ao lado do esporte. Não dá para pensar no esporte sem a natureza bem estruturada. Nós vivemos em um dos biomas mais importantes do mundo que é a Mata Atlântica e estamos apoiando algumas variáveis para que o clube comece a traçar metas para o desenvolvimento sustentável", destacou.

As práticas sócio-ambientais também se expandem aos jogos de futebol. Desde a primeira partida do Campeonato Brasileiro de mando de campo do Fluminense em maio, o clube, em parceria com a administração do estádio do Maracanã, faz um processo de separação diferenciado. "Em vez de pegarmos o resíduo e levar para um aterro sanitário, fazemos a separação e entrega de recicláveis para uma cooperativa e todo orgânico para uma empresa. Teremos 100% dos resíduos dos nossos jogos transformado em produto, seja ele orgânico ou reciclável", comemorou Luiz.

Em Xerém, o Fluminense também tem diversas ações nesse sentido. "Montamos um sistema de coleta de água de chuva que substituiu 100% da usada na lavanderia. Acabamos de instalar um sistema de aquecimento solar, não usamos mais gás, são 30 quartos no CT, mais o nosso refeitório com água de aquecimento solar. As duas variáveis trazem economia financeira", disse o diretor de Sustentabilidade.

Já para Idel, cada vez mais é necessário que o Fluminense se identifique, se posicione de acordo com as empresas que querem se destacar no mercado e que adotam práticas sustentáveis. "O trabalho de marketing é agregar valores de forma que o clube possa ser reconhecido e percebido em função desses valores. E um desses valores é a sustentabilidade, é o clube ser visto como uma organização preocupada com os problemas que acontecem no mundo para ter um mundo melhor", declarou.

O vice-presidente de Marketing também falou da importância do torcedor abraçar a causa junto ao Tricolor. "Não pode se resumir simplesmente a empresas, na verdade, são todas as organizações que tem esse pensamento, que querem ser vistas e que querem fazer realmente algo de melhor para o mundo. O torcedor do Fluminense é o que mais sabe disso, com certeza. Esperamos, cada vez mais, que o torcedor conheça esses projetos que o clube está trazendo", finalizou Idel.

Texto: Comunicação/ FFC
Fotos: Lucas Merçon/ FFC