Felipe Canavan é o fio condutor que conecta o Fluminense vice-campeão da Copa do Brasil Sub-17 em 2020 ao que busca o título inédito quatro anos depois. Promovido este ano ao cargo de treinador da categoria, o ex-Moleque de Xerém exercia a função de auxiliar-técnico na última vez que o Tricolor chegou à grande final da competição, criada em 2013.

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Revelado nas categorias de base do clube, Canavan considera a classificação à finalíssima do torneio como resultado do planejamento elaborado pelo Flu, que projeta uma escola de formação cada vez mais protagonista a nível nacional. Campeão carioca em 2023, o Tricolor voltou a disputar o mata-mata depois de dois anos.

"Sentimos que precisamos estar cada vez mais nestes grandes jogos a nível nacional. É um grande objetivo do clube, de disputar títulos de Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Queremos ser fortes em todas as frentes possíveis", enfatizou.

O adversário da vez é o mesmo São Paulo. Mandante, o Fluminense volta a decidir o título contra os paulistas, em jogo único, às 11h desta quarta-feira (01/05), Dia do Trabalhador, no Raulino de Oliveira. A partida terá transmissão ao vivo do Sportv, portões abertos ao público e entrada franca. Em caso de empate, pênaltis.

"Acho que o que mudou de lá para cá foi nossa experiência. Aprendemos e avançamos muito nos últimos anos. Fomos estudando ainda mais o jogo, conhecendo melhor os jogadores e entendendo as melhores estratégias para tentar levar vantagem em confrontos decisivos", avaliou Canavan.

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A campanha do Tricolor na disputa é marcada pela invencibilidade, com direito à defesa menos vazada, além da briga pela artilharia com Isaque. O meia é um dos principais personagens da Esquadrilha 07, safra de Moleques de Xerém que, assim como a Geração dos Sonhos que Felipe Canavan acompanhou lá atrás, reúne grandes promessas do Time de Guerreiros.

"É uma geração tão especial e talentosa quanto aquela que viveu, em 2020, um grande ano, dando ao clube o título brasileiro Sub-17 e chegando às finais da Copa do Brasil e da Supercopa, quando eu auxiliava a categoria", contou.

Nos preparativos para o grande dia, a molecada quer premiar com o troféu o principal retrospecto da competição e chancelar o melhor desempenho do clube na história do mata-mata. Finalista pela terceira vez, o Flu levou o vice-campeonato também em 2018 com a Geração de Ouro.

Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Leonardo Brasil/FFC